Janet (Susan Sarandon) e Brad (Barry Bostwick) são noivos em viagem e furam o pneu do carro, à noite, no meio de uma tempestade. O que acontece em seguida é o esperado: eles acabam em uma mansão fantasmagórica, com direito a um tenebroso mordomo corcunda e um cientista louco prestes a exibir sua última criação.
Entretanto, qualquer semelhança que possa existir entre esse filme e um terror convencional ficam só nessa sinopse mesmo. The Rocky Horror Picture Show (idem, EUA, 1975) é uma exagerada e travessa homenagem musical ao horror e ficção científica clássicos, que junta humor, alguma morbidez e bastante malícia no seu tributo.
O cientista Dr. Frank-N-Furter (na ótima, divertidíssima e desenvolta atuação de Tim Curry), não é um velhinho estranho de jaleco. Ao invés disso, é um cara com muita maquiagem, salto alto, espartilho e cinta-liga, cuja criação Frankensteiniana é um rapaz louro e malhado – Rocky – o qual ele pretende usar para fins pouco pudicos. A explicação para isso é que Dr. Frank nem humano é. Veio do planeta Transexual da Galáxia Transilvânia , e por isso impõe sem cerimônia seus modos nada castos entre seus visitantes, complicando (talvez para melhor) a vida dos certinhos Janet e Brad.
No meio desse delírio entra a música (que funciona bem a maior parte do tempo), um certo elemento psicodélico e tantas referências cinematográficas que farão sua cabeça girar.
Some a tudo isso a participação de Meatloaf (como Eddie, um ex entregador), e se tem um filme que muitos cultuam e outros não devem achar tanta graça. De qualquer forma, é uma viagem sem retorno ao planeta do bizarro. Encare por sua conta e risco.
0 comentários:
Postar um comentário